
A testemunha, que estava trabalhando próximo à cena do crime, afirmou
à polícia e ao FBI que passou por Michael Brown e o ouviu falar de
Jesus enquanto conversava com um colega. Ambos estavam em um condomínio
residencial da região.
A identidade dessa nova testemunha foi preservada por questões de
privacidade, segundo informações do jornal St. Louis Post-Dispatch.
O rapaz que topou testemunhar em sigilo afirmou que não conhecia
Michael Brown, e no momento do disparo, trabalhava a poucos quarteirões
do local onde havia passado pelo jovem 30 minutos antes.
A declaração da testemunha bate com as afirmações do colega de
Michael que estava com ele pouco antes de ser morto. Numa entrevista a
uma emissora de TV da região, o colega afirmou que Michael vinha
sentindo “vibrações ruins” e teria buscado ajuda divina. “Que o Senhor
Jesus Cristo me ajude a passar por isso, e não sinta raiva de tudo que
eu estava fazendo”, teria dito o jovem ao colega.
Em seu depoimento, o rapaz que testemunhou em sigilo disse que não
conseguiu prestar atenção no teor da conversa entre Michael Brown e seu
colega, e apenas conseguiu guardar na memória que o jovem assassinado
tinha dito que “tinha uma imagem de Jesus em sua parede, enquanto o
colega brincava dizendo que o diabo tinha uma foto dele”.
À polícia, a testemunha disse que viu a cena de perseguição contra
Michael Brown, que fugia de um carro da Polícia, e também viu o policial
Darren Wilson à pé atrás do jovem, e momentos depois ouviu o disparo.