
O corpo de Khulu Reinfirst Manyuka, um cristão zimbabuano, foi
encontrado no deserto cerca de um mês depois do início de sua jornada,
por um homem, que chamou a Polícia.
As investigações sobre a morte do fiel ainda estão em andamento, e os
detalhes permanecem “obscuros”, de acordo com um porta-voz da Polícia. De acordo com informações de uma emissora de rádio local, os parentes
de Manyuka afirmaram que ele tinha saúde e força física fora do comum
para uma pessoa de sua idade, e que era uma pessoa “muito
espiritualizada” e que “sua fé podia mover montanhas”.
As autoridades relataram que tem havido um aumento no registro das
mortes por jejum, porém, destacaram que “não podem impedir o povo de
jejuar”. “É lamentável que ele tenha morrido dessa maneira”, disse outro familiar, comentando o caso. O jejum de Jesus no deserto foi um período de provação a que ele se
submeteu antes de iniciar seu ministério. A Bíblia descreve o período
como uma circunstância extrema de superação das tentações.
Atualmente, estudiosos divergem sobre as possibilidades de um jejum
no deserto, pelo período de 40 dias. Para muitos, a descrição é literal,
enquanto outros sugerem que o Filho de Deus não tenha adotado uma
abstinência completa de comida e água, segundo informações do Christian
Today.
O fato é que a falta de orientação e o desejo de muitos fiéis tem
levado a situações como a que Manyuka se submeteu, e o resultado de um
período tão longo de jejum é fatal.