
Em outro caso, uma rede de cinemas de Recife (PE) revelou que um único homem, ligado à denominação do bispo Edir Macedo, havia comprado, por telefone, 22,7 mil ingressos, ao custo de R$ 220 mil.
Na estreia do filme, o portal Uol publicou uma matéria sobre uma sala vazia e que supostamente estaria com os ingressos para aquela sessão esgotados.
“O filme chegou nesta quinta-feira (28) aos cinemas com mais de 3 milhões de ingressos vendidos com antecedência em todo o país. Em São Paulo, porém, algumas salas que já estavam com as entradas esgotadas não lotaram. O Cinemark do shopping Boulevard Tatuapé, na zona leste de São Paulo, computava quatro sessões esgotadas: 12h45, 15h30, 17h15 e 18h15. O local é um dos preferidos pelo público que mora na região e também um dos mais próximos ao Templo de Salomão, que pertence à Igreja Universal do Reino de Deus. O movimento por ali, no entanto, passou longe da lotação. A cinco minutos da primeira sessão, às 11h45, a reportagem do UOL contou apenas 75 pessoas ocupando a sala 2, com capacidade para receber um público de 230”, dizia trecho da reportagem.
Nas redes sociais, a matéria repercutiu e ganhou ares de teoria da conspiração, o que motivou a Record Filmes, produtora do longa, e a Paris Filmes, principal distribuidora, a divulgarem um comunicado conjunto, criticando a forma “tendenciosa” com que o portal Uol retratou os fatos.
“A Record e a Paris Filmes fazem questão de esclarecer ao público e à imprensa como a matéria ‘Os Dez Mandamentos’ estreia com lugares vagos em sessões esgotadas’’, veiculada hoje pelo UOL – Universo Online, denigre de forma preconceituosa e mal-intencionada a audiência efetiva do filme. Segundo a gerência do cinema visitado na matéria, o Boulevard Tatuapé, a reportagem do portal entrou em uma sala que não fazia parte da pré-venda, e sim com ingressos vendidos hoje de forma avulsa, na qual os espectadores ainda entravam quando foi tirada a foto”, pontuava o comunicado.